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ESTE FOI UM DOS GRANDES MOMENTOS DE NOSSA III CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA..
Momento em que juntamente com a Miss. "Neidinha" nós intercedíamos pelo país da Mauritânia. Abaixo algumas informações sobre este país, do site da Missão Portas Abertas Brasil...
Os cristãos evangélicos são vistos como um perigo para o país. Muitos líderes de igrejas acreditam que a perseguição irá aumentar em breve
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
O cristianismo chegou à Mauritânia no início do século XX por meio de padres católicos e missionários. Os cristãos não chegam a 1% da população, somando apenas cerca de mil pessoas. Há protestantes na capital, mas eles não têm sido capazes de iniciar nenhum trabalho de peso no país. A maior parte da atividade evangelística é dirigida a trabalhadores imigrantes da África subsaariana.
Não há igreja liderada por mauritanos. Os cristãos do país não conhecem muito do cristianismo e têm princípios bastante influenciados pelo islamismo. Há missionários no país. Todos eles estão envolvidos com o trabalho de organizações não governamentais (ONGs), ou possuem um emprego secular para garantir seu sustento.
A Perseguição
A constituição de 1991 define a Mauritânia como uma nação islâmica; seu artigo 5 afirma: “O Islã é a religião do povo e do Estado”. A lei islâmica (Sharia) é a base da jurisdição em todos os aspectos da sociedade do país. O governo se encarrega de manter o cristianismo longe do povo, proibindo o proselitismo e a impressão e distribuição de materiais cristãos ou mesmo de qualquer outra religião que não a islâmica. A conversão de muçulmanos a outras religiões é estritamente proibida.
A lei diz que a apostasia (abandono do islamismo) resultará na morte do convertido, embora essa sentença não tenha sido executada (formalmente) nos últimos anos. Há também artigos na lei de imprensa que restringem a impressão, a distribuição e a importação de materiais religiosos não islâmicos, embora a posse pessoal desses materiais não seja ilegal.
A divisão da sociedade em tribos e castas dificulta ainda mais a vida dos convertidos. A tribo da qual o indivíduo faz parte é mais importante do que o país, pois as tribos existem bem antes de o país se formar. A atitude de se converter ao cristianismo é vista pela tribo como uma negação dos valores e da identidade do grupo. Isso faz com que alguns não queiram se converter e que os convertidos não queiram revelar sua nova fé.
Novos convertidos são rejeitados pela família e pela tribo, e membros da tribo podem ser encontrados em praticamente qualquer lugar. As pessoas de origem cristã também sofrem opressão severa em sua comunidade.
História e Política
Banhada pelo Atlântico Norte, a Mauritânia está localizada no noroeste da África, entre o Senegal e o Saara Ocidental, possuindo ainda fronteiras com a Argélia e o Mali. O território da Mauritânia abrange mais de um milhão de quilômetros quadrados, uma área equivalente a quatro vezes o Estado de São Paulo. O relevo mauritano é caracterizado principalmente pelas áridas planícies do deserto do Saara, ocorrendo algumas formações montanhosas. O nome do país significa em latim “terra dos mouros”.
Por volta do século III da Era Cristã, tribos de berberes nômades migraram do Marrocos para a Mauritânia. Com a chegada do islamismo ao país no século VII, os berberes foram convertidos à nova religião. Do século VII ao XI, a Mauritânia foi incorporada ao império de Gana; após esse período, o país passou a ser liderado por guerreiros muçulmanos. A islamização da Mauritânia foi um processo gradual que durou certa de 500 anos. Assim como em outros países, o comércio com os árabes muçulmanos foi um facilitador para isso.
No século VIII, os árabes-mouros conquistaram parte da península ibérica, uma região conhecida como Andaluzia; a civilização mouro-muçulmana foi predominante durante a Idade Média nessa região. Seu domínio na Europa acabou quando os reis católicos Isabel de Castela e Fernando de Aragão reconquistaram a cidade de Granada e expulsaram o último remanescente de mouros na região. O termo “mouro” é utilizado não só para se referir aos habitantes do noroeste da África, que são muçulmanos ou falam árabe, mas também a muçulmanos de origem espanhola.
No início do século XIX, a França passou a dominar o rio Senegal e a costa da Mauritânia; no começo do século XX, o país foi declarado protetorado francês. Após a Segunda Guerra Mundial, uma série de reformas no sistema colonial francês levou à independência da Mauritânia (1960) e de países da África Ocidental. A Mauritânia é considerada o último país do mundo a abolir a escravidão, em 1982. De 1976 a 1991, o país se envolveu na guerra do Saara Ocidental: a Mauritânia anexou a parte sul do Saara, enquanto a parte norte ficou sob o domínio do Marrocos. Um grupo nacionalista chamado Frente Polisário se revoltou contra a ocupação de ambos os países, mas devido aos altos gastos com o conflito, a Mauritânia se retirou da guerra em 1979.
Após alguns golpes militares, o país aprovou uma nova constituição em 1991, estabelecendo o multipartidarismo. Atualmente a Mauritânia é uma república, com eleições presidenciais a cada 5 anos.
População
A população da Mauritânia é composta por diferentes grupos étnicos: dois quintos são negros africanos, 30% é composta por mouros descendentes diretos dos berberes e, por último, existem no país os árabes, que são, em sua maioria, nômades, representando dois terços da população.
Economia
A economia da Mauritânia está dividida entre o setor agrícola e uma indústria moderna de mineração. A maior parte da população do país sobrevive através da agricultura e da pecuária; cerca de 60% dependem de cultivo de plantações e da pastagem do gado.
O país é muito rico em minério e ferro, representando quase 50% das exportações do país. A descoberta de poços de petróleo em 2001 trouxe ao país uma nova fonte de renda e a possibilidade da criação de mais empregos.