____________________

PAGINA INICIAL = ARTIGOS E NOTICIAS = FOTOS
_________________________________________
ESTE FOI UM DOS GRANDES MOMENTOS DE NOSSA III CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA..
Momento em que juntamente com a Miss. "Neidinha" nós intercedíamos pelo país da Mauritânia. Abaixo algumas informações sobre este país, do site da Missão Portas Abertas Brasil...
Os cristãos evangélicos são vistos como um perigo para o país. Muitos líderes de igrejas acreditam que a perseguição irá aumentar em breve
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
O cristianismo chegou à Mauritânia no início do século XX por meio de padres católicos e missionários. Os cristãos não chegam a 1% da população, somando apenas cerca de mil pessoas. Há protestantes na capital, mas eles não têm sido capazes de iniciar nenhum trabalho de peso no país. A maior parte da atividade evangelística é dirigida a trabalhadores imigrantes da África subsaariana.
Não há igreja liderada por mauritanos. Os cristãos do país não conhecem muito do cristianismo e têm princípios bastante influenciados pelo islamismo. Há missionários no país. Todos eles estão envolvidos com o trabalho de organizações não governamentais (ONGs), ou possuem um emprego secular para garantir seu sustento.
A Perseguição
A constituição de 1991 define a Mauritânia como uma nação islâmica; seu artigo 5 afirma: “O Islã é a religião do povo e do Estado”. A lei islâmica (Sharia) é a base da jurisdição em todos os aspectos da sociedade do país. O governo se encarrega de manter o cristianismo longe do povo, proibindo o proselitismo e a impressão e distribuição de materiais cristãos ou mesmo de qualquer outra religião que não a islâmica. A conversão de muçulmanos a outras religiões é estritamente proibida.
A lei diz que a apostasia (abandono do islamismo) resultará na morte do convertido, embora essa sentença não tenha sido executada (formalmente) nos últimos anos. Há também artigos na lei de imprensa que restringem a impressão, a distribuição e a importação de materiais religiosos não islâmicos, embora a posse pessoal desses materiais não seja ilegal.
A divisão da sociedade em tribos e castas dificulta ainda mais a vida dos convertidos. A tribo da qual o indivíduo faz parte é mais importante do que o país, pois as tribos existem bem antes de o país se formar. A atitude de se converter ao cristianismo é vista pela tribo como uma negação dos valores e da identidade do grupo. Isso faz com que alguns não queiram se converter e que os convertidos não queiram revelar sua nova fé.
Novos convertidos são rejeitados pela família e pela tribo, e membros da tribo podem ser encontrados em praticamente qualquer lugar. As pessoas de origem cristã também sofrem opressão severa em sua comunidade.
História e Política
Banhada pelo Atlântico Norte, a Mauritânia está localizada no noroeste da África, entre o Senegal e o Saara Ocidental, possuindo ainda fronteiras com a Argélia e o Mali. O território da Mauritânia abrange mais de um milhão de quilômetros quadrados, uma área equivalente a quatro vezes o Estado de São Paulo. O relevo mauritano é caracterizado principalmente pelas áridas planícies do deserto do Saara, ocorrendo algumas formações montanhosas. O nome do país significa em latim “terra dos mouros”.
Por volta do século III da Era Cristã, tribos de berberes nômades migraram do Marrocos para a Mauritânia. Com a chegada do islamismo ao país no século VII, os berberes foram convertidos à nova religião. Do século VII ao XI, a Mauritânia foi incorporada ao império de Gana; após esse período, o país passou a ser liderado por guerreiros muçulmanos. A islamização da Mauritânia foi um processo gradual que durou certa de 500 anos. Assim como em outros países, o comércio com os árabes muçulmanos foi um facilitador para isso.
No século VIII, os árabes-mouros conquistaram parte da península ibérica, uma região conhecida como Andaluzia; a civilização mouro-muçulmana foi predominante durante a Idade Média nessa região. Seu domínio na Europa acabou quando os reis católicos Isabel de Castela e Fernando de Aragão reconquistaram a cidade de Granada e expulsaram o último remanescente de mouros na região. O termo “mouro” é utilizado não só para se referir aos habitantes do noroeste da África, que são muçulmanos ou falam árabe, mas também a muçulmanos de origem espanhola.
No início do século XIX, a França passou a dominar o rio Senegal e a costa da Mauritânia; no começo do século XX, o país foi declarado protetorado francês. Após a Segunda Guerra Mundial, uma série de reformas no sistema colonial francês levou à independência da Mauritânia (1960) e de países da África Ocidental. A Mauritânia é considerada o último país do mundo a abolir a escravidão, em 1982. De 1976 a 1991, o país se envolveu na guerra do Saara Ocidental: a Mauritânia anexou a parte sul do Saara, enquanto a parte norte ficou sob o domínio do Marrocos. Um grupo nacionalista chamado Frente Polisário se revoltou contra a ocupação de ambos os países, mas devido aos altos gastos com o conflito, a Mauritânia se retirou da guerra em 1979.
Após alguns golpes militares, o país aprovou uma nova constituição em 1991, estabelecendo o multipartidarismo. Atualmente a Mauritânia é uma república, com eleições presidenciais a cada 5 anos.
População
A população da Mauritânia é composta por diferentes grupos étnicos: dois quintos são negros africanos, 30% é composta por mouros descendentes diretos dos berberes e, por último, existem no país os árabes, que são, em sua maioria, nômades, representando dois terços da população.
Economia
A economia da Mauritânia está dividida entre o setor agrícola e uma indústria moderna de mineração. A maior parte da população do país sobrevive através da agricultura e da pecuária; cerca de 60% dependem de cultivo de plantações e da pastagem do gado.
O país é muito rico em minério e ferro, representando quase 50% das exportações do país. A descoberta de poços de petróleo em 2001 trouxe ao país uma nova fonte de renda e a possibilidade da criação de mais empregos.
O que é o DIP?
Há 26 anos, a Portas Abertas realiza o DIP – Domingo da Igreja Perseguida, evento que tem o objetivo de engajar a Igreja brasileira na causa dos cristãos perseguidos por amar a Jesus. Em 2013, tivemos o envolvimento de 5.021 organizadores e igrejas brasileiras que se comprometeram a orar e socorrer a Igreja Perseguida, fazendo a diferença.

Em pleno século 21, cerca de 100 milhões de cristãos enfrentam hostilidade e perseguição religiosa pelo simples fato de seguir a Cristo. Essa intolerância vêm de várias fontes: governo, sociedade e até mesmo da família.
Por causa de sua fé, esses irmãos enfrentam encarceramento, agressões físicas e psicológicas, ameaças, perda de emprego ou até a morte.
O Domingo da Igreja Perseguida foi criado em 1987, pelo Irmão André (fundador da Portas Abertas) e tem sido realizado no Brasil desde 1988. A data em si varia de ano a ano, pois é marcada no domingo, logo após Pentecostes. Este critério foi adotado porque o relato bíblico de Atos 4 marca o início da perseguição aos cristãos logo após a descida do Espírito Santo, com a prisão de Pedro e João. Simbolicamente, portanto, podemos dizer que esta foi a “fundação” da Igreja Perseguida. Excepcionalmente neste ano, em virtude da Copa do Mundo, o DIP não acontecerá nesta data simbólica, tendo sido transferido para o dia 25 de maio.
Envolva-se! Inscreva sua igreja, seja um organizador do DIP, incentive seu líder e seu pastor a orar pela causa da Igreja Perseguida, divulgá-la e contribuir financeiramente para ela. No dia 25 de maio de 2014, aproveite a liberdade que temos como Igreja brasileira e utilize-a no serviço aos nossos irmãos perseguidos. “Seu amor me tem dado grande alegria e consolação, porque você, irmão, tem reanimado o coração dos santos” (Filemom 1.7b).
Nós e os cristãos perseguidos contamos com você!
Equipe Portas Abertas Brasil

A IGREJA BATISTA DA GRAÇA e o MINISTÉRIO POR AMOR AO MUNDO, estará realizando o DIP próximo dia 25 de maio, em nosso Culto Missionário. 


O BRASIL NÃO É MAIS UM CELEIRO MISSIONÁRIO
*Leonardo Gonçalves

Conheci a Cristo no final dos anos 90. Minha experiência de conversão se deu em uma igreja batista recém-plantada na minha cidade. Meu batismo e minha experiência de discípulo começou no inicio do ano 2000, na igreja Assembleia de Deus. Eu vivi uma parte do movimento AD2000  e da chamada  “Década da Colheita”,  e de certa forma toda minha geração foi influenciada por estes movimentos.  
Uma e outra vez, escutávamos a frase: “O Brasil é um grande celeiro de missionário”. Por nossa pequena igreja passavam alunos da “Missão Horizontes” falando sobre a janela 10/40 e sobre como o brasileiro gasta mais com Coca-cola do que com o Reino de Deus. Após o culto, nós doávamos aquilo que tínhamos para as missões. Lembro-me de um diácono pobre doando um relógio a um missionário que havia perdido o seu em uma viagem de barco na Amazônia. Lembro-me também de um amigo que constrangido pela necessidade da obra e sem nada para doar, tirou dos pés um par de tênis Nike e colocou sobre o altar, voltando para casa descalço depois do culto. A gente dava o que tinha, e não era por causa de alguma promessa de retorno financeiro (como nas campanhas dos televangelistas atuais), mas simplesmente por amor e desejo de ver o evangelho avançando entre as nações da terra. Os jovens da igreja (e eu era um deles) eram muito ativos: organizavam jograis e teatros com temas missionários, e muitos de nós queríamos ser pastores ou missionários. Hoje, vários daqueles jovens com os quais cresci são pastores, evangelistas, missionários, obreiros em suas igrejas locais, e estão envolvidos de alguma forma com a grande comissão.
UMA IGREJA QUE RESPIRAVA MISSOES
Mas eu não consigo escrever este texto sem lágrimas nos olhos. Agora mesmo, sinto o peito doer e meus olhos se enchem de água ao me lembrar daqueles dias quando a gente vivia de maneira tão intensa, organizávamos vigílias, acampamentos de oração, visitávamos, evangelizávamos de verdade. Conheço um jovem em Cristo que aos 16 anos tinha uma rotina invejável: Ele fazia semanalmente visitas no hospital da nossa pequena cidade, e saia dali direto para o asilo contrabandeando doces e bíblias para os anciãos com quem passava parte do seu domingo. Por volta das 4 horas da tarde saia dali com outros meninos da sua idade, numa kombi velha da Volkswagen para realizar visitas em uma comunidade rural e "cooperar" com os irmãos de lá. As vezes a Kombi não vinha, e eles faziam o trajeto de 18 quilômetros de bicicleta. Quando chegavam a cidade novamente, era para tomar um banho e ir ao culto, ansiosos por ouvir a Palavra pregada e dispostos a participar, seja cantando, pregando, limpando ou fazendo qualquer outra coisa na igreja local. Durante a semana, ele e outros eram voluntários no “Desafio Jovem Liberdade” – centro de recuperação para usuários de drogas – muitas vezes saindo do trabalho direto para lá, para ensinar violão, passar algum tempo de comunhão com os internos e pregar no culto da noite. Esses rapazes respiravam missões.
Na época, surgiam seminários com cursos rápidos, em média 2 anos, em regime de internato, onde a ênfase não era apenas preparar teólogos, mas obreiros. Trabalhavam-se questões como caráter, perseverança, domínio próprio, obediência, e grande parte das disciplinas do curso eram de viés missionário.Éramos confrontados com as biografias de William Carey, David Brainerd, Hudson Taylor, Adoniran Judson, George Miller, e nos inspirávamos neles. Criticava-se o modelo de seminário que formava apenas teólogos e falava-se muito em vocação ministerial. Escutávamos uma e outra vez que ser pastor é um dom e não uma profissão, e que o ministério é muito mais dar do que receber. O ponto alto das aulas era quando por lá passava algum missionário em transito, e contava as experiências vividas naquela terra desconhecida. Lembro-me de ter ouvido um desses missionários falando sobre o país dos Incas, e de como me senti desafiado pelo testemunho daquele jovem obreiro. À noite, enquanto orava por aquele país, discerni claramente a voz de Deus falando fortemente ao meu coração: “Eu te levarei ao Peru!”. Cai em pranto, sentindo um misto de temor e imensa alegria, pelo peso da responsabilidade e pela honra recebida. Sai do meu país em 2003, quando ainda se vivia a ressaca destes movimentos.

JOVENS QUE NÃO ALMEJAM O MINISTERIO
Hoje a igreja evangélica definitivamente não é a mesma. Ela nem sequer se parece com aquela igreja de 15 anos atrás. Cada vez que viajo ao Brasil, fico absorto com a secularização cada vez maior da igreja. Vejo uma igreja rica, muito rica, mas tremendamente ensimesmada. Em círculos tradicionais e na ala pentecostal clássica, pouco se fala em evangelismo e missões. Já os neopentecostais distorceram o conceito de evangelismo e missões transformando a igreja em uma pirâmide e implementando visões celulares das mais absurdas, substituindo paixão missionária por obediência cega a um líder autoritário. Se antes os jovens desejavam o ministério, a geração atual foge dele. É comum ver rapazes de moças de vinte e poucos anos com altos salários, comprando carros importados, fundando empresas, empreendendo e ganhando muito dinheiro. Os pastores destas igrejas sofrem, pois tem que se desdobrar em mil ofícios para atender as necessidades do rebanho, já que ninguém quer se envolver no ministério e sacrificar as horas de descanso para cuidar das necessidades alheias. Alguns poucos ainda ousam se envolver com missões, mas raramente em tempo integral. Ao invés disso, doam parte das suas férias para servir em algum país exótico, e passam 4 ou 5 dias visitando alguma igreja local,  e o resto das férias em alguma praia paradisíaca do Índico ou do Pacífico. Não trabalham nada, mas tiram umas quinhentas fotos com crianças locais e chegam a suas igrejas com testemunhos fantasmagóricos acerca de como salvaram o mundo em seis dias e ensinaram os pastores e missionários locais a pastorearem suas igrejas.
O conceito de missão tem sido banalizado por uma geração hedonista mais preocupada com seus prazeres do que com glorificar o Cristo entre as nações. Para justificar sua falta de coragem para encarar o campo missionário, criam-se as mais distintas agencias missionárias, muitas das quais não enviam e nem sustentam nenhum missionário, dedicando-se apenas a recrutar voluntários para viagens de ferias, exatamente do tipo que mencionei no último parágrafo. Diga-se de passagem, o dinheiro gasto por uma equipe de voluntários de férias, se fosse doado integralmente a alguma missão séria que trabalhe entre os autóctones, daria para sustentar cerca de 10 obreiros durante um ano. Crer que 20 brasileiros em uma semana podem fazer um melhor trabalho que um obreiro nacional em um ano é um sofisma, mas parece ser este o pensamento predominante nessas missões recém-criadas no Brasil (as exceções conformam a regra).
Embora não estejamos mais tão engajados com missões transculturais, nunca tivemos tantos “ESPECIALISTAS” em missões! Meninos de vinte anos, com pouca ou nenhuma formação teológica, sem experiência de vida ou ministério e cujo maior esforço missionário foi falar de Jesus para o colega de classe, editam blogs e vlogs, dão opiniões e organizam conferencias missionárias onde eles mesmos são os preletores. Recentemente um desses palpiteiros da internet, um garoto de 20 anos, escreveu um livro sobre missões. Muita gente elogiou a atitude do rapaz e não encontrei ninguém, nem mesmo entre a velha guarda evangélica (que também é ativa nas redes sociais) para colocar freio na arrogância do moleque que escreveu suas 120 paginas sobre um assunto que ele nunca experimentou de fato. Há algum tempo recebi duas equipes de voluntários na cidade de Piura, onde desde 2008 temos desenvolvido alguns projetos missionários. Um dos rapazes que nos visitou, ainda nem tinha barba no rosto, mas logo se apresentou como consultor em missões.
Segundo ele, varias igrejas no Brasil contam com seus conhecimentos de consultoria. Isso me parece estranho, se considerarmos que ele nunca foi missionário de fato, apenas participou de algumas palestras com ênfase na famigerada e pouco eficaz Missão Integral (3). Recebi deste garoto que nunca fez missões, diversos conselhos sobre como treinar meus obreiros e torná-los mais efetivos. Outros chegam já satanizando a cultura, tendo visões esquisitas acerca de demônios territoriais e correntes que estão aprisionando nossa igreja e missão, algo muito esquisito e sem bases bíblicas em minha opinião. 
UMA JUVENTUDE QUE QUER ENSINAR, MAS NÃO SE PRONTIFICA A APRENDER
Durante os dois últimos meses visitei varias igrejas no Brasil e por onde passei, desafiei pessoas para virem ao campo missionário no Peru, e o máximo que consegui foram uns garotos meio-hippies dispostos a vir salvar o mundo em uma semana e ensinar os pastores a pastorear suas igrejas. Todos os rapazes com quem falei queriam vir e ditar seminários, palestras, conferências, treinamento para pastores, e não atentavam para o ridículo das suas propostas, já que eles mesmos nunca pastorearam nem suas próprias famílias. No entanto, nenhum deles se mostrou disposto a passar ao menos um ano trabalhando de forma sistemática e fiel junto aos nativos, participando da vida, da luta e das dores do povo, compartilhando a comida e vivendo a verdadeira essência da missão. Todos queriam ensinar, ninguém estava disposto a viver. Todos queriam vir e impor; ninguém estava disposto a vir, viver e receber. Todos queriam formar obreiros, ninguém queria ser formado como obreiro. Todos queriam vir correndo e voltar; ninguém estava disposto a vir e permanecer. Cada um tinha uma visão diferente para a igreja peruana, mesmo sem ter conhecido de perto este campo missionário. Todos tinham receitas exatas para fortalecer o ministério local, mas ninguém queria servir no ministério. Muitos reis, nenhum servo. Como diria o pastor Kolenda, de saudosa memória, simplesmente “muito cacique para pouco índio”.
UMA IGREJA SECULARIZADA QUE NÃO AMA MISSÕES
Não posso dizer exatamente onde foi que a igreja errou (não se preocupem, deve ter algum conferencista de vinte anos capaz de decifrar este mistério!). Porém, mesmo sem saber exatamente, acredito que alguns fatores são visíveis e fáceis de discernir: economia estável, bons empregos, oportunidade de fazer duas, três, quatro faculdades, anos de pregação antropocêntrica que exclui o sacrifício como parte da experiência cristã, tudo isso contribuiu para uma horrível secularização da igreja. Se eu fosse dispensacionalista, não teria dificuldade em aceitar que a igreja está vivendo a “Era de Laodicéia”. A igreja de Laodiceia e a igreja brasileira são irmãs: As duas são ricas materialmente, ensimesmadas, autossuficientes. As duas estão corroídas pelo pecado, empobrecidas de galardão e cegas quanto a sua real situação.  Se há algumas décadas dizia-se que o Brasil era um celeiro de missões, hoje tenho certeza que este título deve pertencer a algum outro país: China, Índia, Coreia do Sul, talvez... Mas definitivamente, esse título já não se pode aplicar ao Brasil.

***Leonardo Gonçalves é missionario há 11 anos. Neste período ajudou a plantar e consolidar igrejas no Brasil, Argentina (Patagonia e provincia de missiones), e no norte de Peru. Desde 2008 vive na cidade de Piura, envolvendo-se na plantação de 7 igrejas autóctones. O Projeto Piura sustenta hoje 6 obreiros autoctones e ajuda a 60 crianças provindas de comunidades carentes do Peru.

BOLETIM MISSIONÁRIO MARÇO 2014

Espectadores ou Guerreiros ?
* Meditação feita pelo Irmão André, fundador da Portas Abertas

Todos conhecem a história de Davi versus Golias. Qual a necessidade de revisar uma história tão conhecida? Quando a analisamos mais a fundo, podemos observar alguns detalhes relevantes diante da batalha espiritual que enfrentamos nos dias de hoje.

De um lado, o gigante lança o desafio: que venha o melhor guerreiro e lutemos! Agora, conheça o outro participante. Não, não é Davi. É Saul, o homem mais alto de todo o povo de Israel. Um soldado experiente, também invicto!
SAUL versus GOLIASEsse é o tipo de batalha que todos esperam. Saul havia sido preparado a vida toda para enfrentar um momento decisivo como esse. No entanto, onde ele estava? Escondido na tenda. Saul sabia que não venceria. Sem dúvida, orou por um salvador. Qualquer um, menos ele. Contudo, ninguém deu umpasso adiante por quarenta dias, até surgir um adolescente.
                         Essa é a situação. O final você já conhece. Ainda assim, deveríamos ficar surpresos, até boquiabertos, com o que aconteceu no campo de batalha. Vamos analisar Davi mais a fundo.
É claro que admiramos Davi por ter enfrentado e derrotado um inimigo invencível. O lado triste da história é que ele não deveria ter sido o único. Davi só fez o que qualquer um em Israel poderia ter feito se tivesse pensado como ele.
                         Pense comigo: Davi viu o que todos viram. Davi ouviu o que todos ouviram. No entanto, Davi pensou o que ninguém pensou. Resultado: Davi disse o ninguém disse e fez o que ninguém fez.
                             Parecia que Davi sabia algo que ninguém sabia.
VOCÊ PODE SER E FAZER COMO DAVI – Ah, mas você pode saber o que Davi sabia. Você pode fazer o que Davi fez. Deus quer dar a você tudo que deu a Davi para destruir o gigante que lhe afronta hoje.
                        Assim como Israel, enfrentamos gigantes. A realidade é que a maioria prefere ser Espectador a Guerreiro. Esse é o grande problema dos cristãos de hoje. No entanto, chegou a hora de levantar, descer da arquibancada e colocar os pés na arena. A escolha é nossa. Se Davi tivesse ficado no banco de reservas, não teríamos em mãos uma história tão poderosa. Se permanecermos na arquibancada, jamais vivenciaremos o extraordinário, o momento milagroso que Deus quer e pode fazer por meio de nós. Por isso, essa história não é sobre um herói baixinho, mas sobre a grandeza de Deus e sobre a batalha espiritual que cada um foi chamado para lutar.
* Extraído de Sem coragem, sem glória: derrotando os gigantes de hoje. Portas Abertas Brasil, 2013

BOLETIM MISSIONÁRIO FEV 2014


O que a Grande Comissão Exige das Igrejas Locais?
Para cumprir o mandamento de Jesus de fazer discípulos de todas as nações (Mt 28.19), as igrejas devem:
1. Pregar inexoravelmente o evangelho. Se uma  igreja deseja evangelizar o mundo, ela deve começar evangelizando os seus vizinhos. Primeiro passo: pregar  claramente o evangelho em cada culto público da  igreja.

2. Ensinar as pessoas a obedecerem tudo o que  Jesus ordenou. A Grande Comissão é um  mandamento de fazer discípulos de Jesus, pessoas que  o seguem, imitam e obedecem. Discípulos que crescem se tornam melhores testemunhas.
3. Equipe cada membro para evangelizar  pessoalmente. O pastor não pode ser o único  evangelista. Uma igreja deve treinar e encorajar todos  os seus membros à evangelização. Mantenha classes  de escola dominical que ensinem a evangelização. Dê  destaque a materiais evangelísticos (como a  Christianity Explored) para serem usados em evangelização pessoal. Ore regularmente com a igreja  pelo zelo evangelístico.
4. Busque oportunidades de parceria com  missionários em outras nações. As igrejas devem  não apenas lutar para evangelizar seus vizinhos, mas  também os lugares onde cristo não é conhecido (Rm  15.20). Portanto, busque parcerias com irmãos e irmãs  que tenham o mesmo sentimento e já estejam  labutando em outro país.
5. Ore para que Deus levante membros que levem o evangelho a outras nações. Cada igreja tem uma situação diferente, mas cada igreja deve orar para que  Deus levante alguns de seu próprio povo para irem às  missões mundiais.
O que é Sucesso em Missões e Como se Pode  Medi-lo?
A Bíblia ensina alguns pontos com inegável clareza.
1. Os resultados em missões vêm de Deus, não do instrumento humano. “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento” (1Co 3.6-7).
2. O nosso papel é proclamar o evangelho com fidelidade e confiar em Deus quanto aos resultados. “Agora, eu sei que todos vós, em cujo meio passei pregando o reino, não vereis mais o meu rosto. Portanto, eu vos protesto, no dia de hoje, que estou limpo do sangue de todos; porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus” (At 20.25-27).
3. Por conseguinte, o verdadeiro sucesso em missões é medido pela fidelidade à tarefa, não pelos resultados imediatos e visíveis. “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora,  além disso, o que se requer dos despenseiros é que  cada um deles seja encontrado fiel.” (1Co 4.1-2).
4. A própria natureza das missões cristãs depende da fé. “Andamos por fé e não pelo que vemos” (2Co 5.7). A tentativa de medir resultados é, muitas vezes, uma tentativa de viver por vista. Definir sucesso como “fidelidade” é difícil de aceitar porque requer total dependência de Deus.
Extraído do site www.9marks.org. Copyright © 2013 9Marks. Usado com Permissão. Original: What does the Great Commission require of local churches? e What is success in missions and how do you measure it?
Tradução: Vinícius Silva Pimentel – Ministério Fiel © Todos os direitos reservados.
Todas ás segundas-feiras, 21 hs, PROGRAMA “FALANDO DE MISSÕES” Rádio 104,9 FM ou pelo site www.radiocruzdasarmasfm.com.br

OUÇA a Rádio Por Amor Ao Mundo, na Internet... Acesse dyb.fm/amoraomundo e seja edificado com louvores, pregações, etc

BOLETIM MISSIONÁRIO JANEIRO 2014

Amados Irmãos, Graça e Paz do Nosso Senhor Jesus Cristo:  Neste novo ano, encontrei na Revista Ultimato um artigo do *Missionário Ricardo Wesley Morais Borges, nos dando dez conselhos para organizar melhor sua vida em 2014. Ele escreve:

“1.Sempre, sempre, se faça a pergunta sobre qual é o foco principal de sua vocação: o que você mais deseja na vida e onde crê que deva se envolver. Concentre-se nisso, e aprenda a delegar ou deixar para outros o que não esteja no cerne dessa paixão e chamado.

2.Tome tempo no início de cada dia (e também ao início de cada semana) para revisar os desafios da agenda para aquele próximo período de tempo, para organizar as prioridades, revisar se são realistas, e assim buscar ir realizando, uma a uma, cada atividade da agenda. Planejar não é tempo perdido, é tempo investido.


3.Respeite os ritmos do corpo e da mente. Cada um tem seus limites e seus ritmos biológicos, e há que respeitá-los. Recomendo uma breve parada a cada duas horas de atividade intensa.

4.Busque ser fiel à disciplina de um descanso semanal, a separar horas suficientes de sono cada noite e, para os que apreciam, dedicar uma pequena pausa na metade do dia (uma soneca ou um intervalo maior para relaxar-se).

5.Pratique um hobbie. Considere seriamente isso. Esse foi um dos conselhos mais espirituais que eu já recebi em uma ocasião de muito stress. Saber relaxar-se é tão importante como saber trabalhar bem.

6.Aprender a rir de você mesmo e não levar-se tão a sério são outras chaves para a sanidade da alma. Aqueles que são perfeccionistas ou neuróticos obsessivos, sabem como isso é difícil. Crescer na perspectiva e na confiança de que o mundo não vai acabar porque você disse “não” a algo extra que apareceu. Se a culpa vem por sentir que é importante, sugiro a tranquilidade de crer que não está em suas mãos mover o universo. Aqueles que creem em Deus têm, ou deveriam ter, a sana percepção de que o protagonismo da história está em outro lugar.

7.Preste contas de sua agenda a outros, cerque-se de pessoas que te façam perguntas difíceis. Quer seja seu chefe, um bom amigo ou um mentor, deixe que outros lhe questionem onde você investe o seu tempo e por que.

8.Escolha as batalhas que irá lutar. Não temos energia para tudo. Às vezes nos desgastamos com coisas menores, e quando as lutas de verdade (ou as que valem a pena) chegam, já estamos desgastados. Tem certeza que vale a pena se estressar por aquele incidente? Está seguro que vale a pena discutir sobre isso? Há muita coisa importante em nossa breve e valiosa vida aqui nesse planeta. Escolher o que vale a pena é a arte que vale ouro puro.

9.Passe tempo com quem você ama. Sim, é verdade, esse artigo é sobre como organizar a vida, mas se você não se organiza para investir tempo na companhia de queridos, então está tudo errado. Apague e comece de novo. Aprenda a colocar na agenda esse tempo para as pessoas do coração e diga aos demais que você tem um compromisso deveras importante naquele dia e hora.

10.Reconheço que muita gente não tenha a autonomia ou a liberdade de sequer parar para pensar em alguns dos princípios e ideias acima, porque talvez estejam em uma roda viva para tentar sustentar-se e aos seus queridos. Muitos possivelmente estejam em situações-limites: guerras, refugiados, pobreza extrema, prisão, enfermidade. Então, a última sugestão é: aprender a sonhar esses sonhos que podem se tornar realidade. Crescer em superar o que é dado, deixar para trás a resignação. Sempre é possível decidir em que focar-se. Melhor apontar ao inédito, ao novo, que nos ajude a viver melhor a vida, buscando também vida melhor para os demais.”

*Ricardo Wesley é missionário brasileiro entre estudantes no Uruguai.

Todas ás segundas-feiras, 21 hs, PROGRAMA “FALANDO DE MISSÕES” Rádio 104,9 FM ou pelo site www.radiocruzdasarmasfm.com.br
OUÇA a Rádio Por Amor Ao Mundo, na Internet... Acesse dyb.fm/amoraomundo e seja edificado com louvores, pregações, etc