Espectadores ou Guerreiros ?
* Meditação feita pelo Irmão André, fundador da Portas Abertas
* Meditação feita pelo Irmão André, fundador da Portas Abertas
Todos
conhecem a história de Davi versus Golias. Qual a necessidade de revisar uma
história tão conhecida? Quando a analisamos mais a fundo, podemos observar
alguns detalhes relevantes diante da batalha espiritual que enfrentamos nos
dias de hoje.
De um lado,
o gigante lança o desafio: que venha o melhor guerreiro e lutemos! Agora,
conheça o outro participante. Não, não é Davi. É Saul, o homem mais alto de
todo o povo de Israel. Um soldado experiente, também invicto!
SAUL versus GOLIAS
– Esse é o tipo de batalha que todos esperam. Saul havia sido preparado
a vida toda para enfrentar um momento decisivo como esse. No entanto, onde ele
estava? Escondido na tenda. Saul sabia que não venceria. Sem dúvida, orou por
um salvador. Qualquer um, menos ele. Contudo, ninguém deu umpasso adiante por
quarenta dias, até surgir um adolescente.
Essa é a situação. O
final você já conhece. Ainda assim, deveríamos ficar surpresos, até
boquiabertos, com o que aconteceu no campo de batalha. Vamos analisar Davi mais
a fundo.
É claro que
admiramos Davi por ter enfrentado e derrotado um inimigo invencível. O lado
triste da história é que ele não deveria ter sido o único. Davi só fez o que
qualquer um em Israel poderia ter feito se tivesse pensado como ele.
Pense comigo: Davi viu o que todos
viram. Davi ouviu o que todos ouviram. No entanto, Davi pensou o que ninguém
pensou. Resultado: Davi disse o ninguém disse e fez o que ninguém fez.
Parecia que Davi sabia algo que ninguém sabia.
VOCÊ PODE SER E FAZER
COMO DAVI – Ah, mas você pode saber o que Davi sabia. Você pode fazer o
que Davi fez. Deus quer dar a você tudo que deu a Davi para destruir o gigante
que lhe afronta hoje.
Assim como Israel,
enfrentamos gigantes. A realidade é que a maioria prefere ser Espectador a
Guerreiro. Esse é o grande problema dos cristãos de hoje. No entanto, chegou a
hora de levantar, descer da arquibancada e colocar os pés na arena. A escolha é
nossa. Se Davi tivesse ficado no banco de reservas, não teríamos em mãos uma
história tão poderosa. Se permanecermos na arquibancada, jamais vivenciaremos o
extraordinário, o momento milagroso que Deus quer e pode fazer por meio de nós.
Por isso, essa história não é sobre um herói baixinho, mas sobre a grandeza de
Deus e sobre a batalha espiritual que cada um foi chamado para lutar.
* Extraído de Sem coragem, sem
glória: derrotando os gigantes de hoje. Portas Abertas Brasil, 2013